Uma Passagem Para O Infinito: I still loving you

13/02/2016

I still loving you

P.S: Esse texto não foi feito por mim, e sim pela minha amiga Ayane. Enjoy.
Uma garrafa de vinho, e Lana Del Rey tocando, para tentar me fazer te esquecer...
Eu sei. O que eu sei? Nada. Principalmente o porquê de você ter aparecido na minha vida há tantos anos, e ainda continuar nela. Cara, a vida as vezes só quer se divertir rindo de nós, enquanto choramos, mas de uma coisa eu sei, ainda vamos rir dela, e quem sabe com ela. Uns chamam de destino, outros dizem que é a falta de um ponto final. Mas.já.percebeu.que.um.ponto.final.nem.sempre.indica.fim? Quantos e quantos pontos finais já coloquei na nossa história, tantas árvores desperdiçadas quando arranquei as páginas que precisavam ser reescritas, ou as que joguei no lixo, queimei. Só que de certa forma, elas nunca saíram de onde deveriam. Mesmo sem querer, você sempre esteve comigo, por mais que eu tentasse me livrar. Tanta gente no mundo, tanta gente que já passou por nossas vidas, mas ninguém ficou, além de nós. Quantos beijos dados sem emoção porque não era quem eu realmente queria beijar? Já perdi as contas. Várias despedidas, nenhum fim. Cheguei a achar que o fim tinha acontecido há algum tempo, mas não. Meu coração me mandou, muitas vezes, procurar por você, mas não o fiz, até que você fez. Mais de mil noites perdidas pensando em você. Se não bastasse apenas as noites, dias também. Parei de ouvir músicas que me lembravam de ti. Comecei a beber para tentar te esquecer. Me entreguei a outras pessoas tentando preencher o vazio que minha vida era sem você. Me iludi. Me feri. Sofri. Cai. Levantei. Me recuperei. E tudo de novo. Toda vez que eu chorava, no fundo sabia que não era unicamente por um motivo, sempre foi uma confusão, um emaranhado de ideias e sentimentos perdidos dentro de mim, e que nunca se encontravam. Meu corpo tem registros do passado. Cicatrizes que ainda doem. Suportei dores físicas insuportáveis, somente para tentar aliviar as dores psicológicas. E de nada adiantou. Tentei de tudo, até que decidi parar. Encarei a vida de frente, dei minha cara para ela bater, mesmo com medo. Me tornei mais forte do que achei que um dia fosse capaz. Aprendi a sobreviver em meio a tantos monstros. Comecei a fingir, mentir, iludir. E aí eu descobri que a vida tem que ser dançada de acordo com a música que você ouve. Só que, tudo isso cansa. Da fraqueza, a força. Da doçura, a amargura. De pureza e inocência, a maldade. “Nunca fui uma garota com uma mente perversa, mas tudo parece melhor quando o sol se põe”. E isso tudo porque? Por sua culpa. Guardo tanta coisa dentro de mim, que nem eu mesmo consigo imaginar. Não conto para ninguém, porque serei julgada, chamada de boba, taxada como idiota. Mas não é nada disso. O único problema é que mesmo depois de anos, continuo te amando.

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